quarta-feira, 11 de maio de 2011


Estou morrendo por dentro, você está me matando. E eu morro porque sei que você não está cuidando do nosso amor, como eu te pedi. Morro em saber que você está fazendo do nosso lar algo banal, em que qualquer um pode entrar e sair na hora que quiser. Você está entregando as chaves da nossa morada pra pessoas que jamais irão conhecer seu lado emocional e afetivo. O lado que só eu conheço profundamente e que seria capaz de tudo pra nunca desconhecer isso tudo. Você não enxerga o tamanho do mal que está causando, não enxerga a dor, a dilaceração da alma. Não posso te pedir que pare, já nos perdemos. Você não me escuta, não me ouve e nem fala nada. Aquela telepatia que tínhamos está com um grande defeito e não conseguimos concertar. Existem barreiras, montes, morros. As coisas estão diferentes, desbotadas. Seu olhar não me diz o que eu quero saber, você está acabando com tudo. Eu morro a quilometros de distância. Eu morro sozinha e você não é capaz de perceber isso. Ou talvez perceba, talvez até essa seja sua intenção. Mas antes que tudo chegue ao fim só te peço que se ainda pensa em recomeço não creme a minha alma pois quando restar só as cinzas esse fogo não irá voltar a consumir.

Ana Eliza.

Um comentário:

  1. Às vezes, em um relacionamento, algumas pessoas pensam que são insubstituíveis. Chegam, dominam, conquistam o que querem. Na hora de dar adeus, pensam que podem voltar no dia seguinte pra dizer olá, pra confundir os sentimentos, pra aumentar a dor.
    Não foi por acaso que escolheram o coração para representar o amor, é no peito que dói. Cabe a nós dizer 'não' e fechar a porta da casa ou do próprio coração.

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