'Ana é assim, depois que o amor passa, ela costuma achar ridículo aquele quem amou'
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz.
Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos.
Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco.
Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença.
. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!
Fernanda Mello
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
' Isso tudo nunca foi pra mim, nunca funcionou, é sempre eu que caio, de amores, ilusões, dores e no final de tudo eu fico aqui, esperando esse trem, pra me levar para a próxima estação, onde eu possa finalmente criar uma nova ficção na minha cabeça, uma nova atração para os meus olhos, uma nova paixão pro coração, e quem sabe, um final pra este roteiro. ' Caio Fernando Abreu. |
domingo, 19 de setembro de 2010

Seja bastante homem comigo em certas horas, não seja sempre romântico, isso me causa náuseas.
Não tente me entender, tento isso a dezessete anos. Finja que não se importa com a minha maneira louca de ver as coisas, ame isso. Diga que não liga quando eu falo palavrão e quando bebo além da conta.
Siga-me enquanto eu caminho sem destino por aí com um jeito sério, com minha bochechas sempre com blush, com cara de poucos amigos.
Não espere demais de mim, eu costumo a fugir quando fazem isso.
Enquanto eu não deixo a angustia transbordar, desligue o fogo.
Faça nunca parar de ferver.
Queime comigo.
Por Renata Gomes http://relicarioviciosevirtudes.blogspot.com/

por Ana Eliza
sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Adriana Calcanhoto - Vambora
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ninguém - Tati Bernardi

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Tudo isso doí, doí muito. Mas, eu sei que tudo isso passa. Passa em alguns minutos, dias, anos (...) Vai passar quando eu menos esperar. As vezes fico me perguntando: Será que você ainda pensa em mim? Será que se lembra dos nossos grandes, porém curtos, momentos? Não, isso não. Isso é suicídio inconsciente, é querer morrer, é querer sofrer. É querer saber de algo que mesmo tendo uma resposta positiva não ia valer de nada. Eu e você nunca mais seremos 'nós'. Não porque eu não te ame, porque sim, eu o amo. Não porque eu não tenha vontade de passar o resto dos meus dias ao seu lado, porque isso seria a coisa mais perfeita que poderia acontecer. Apenas porque essa historia é daquelas que sempre tem o mesmo final, mesma tecla sempre. Eu te amando loucamente e você tendo a mim e a outras. Suas exigências não cabem à mim, você sempre quer mais, mas eu só quero você.
escrito por Ana Eliza
sábado, 11 de setembro de 2010
Caio Fernando Abreu
sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ana Eliza
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Segredos.
Meus segredos machucam, ferem, fazem sangrar. São fortes, exagerados, quase irreais. São daqueles com poder de matar o mundo ou desarmar uma guerra. São inconsequentes, inadimissivéis, desapropiados. Segredos que jamais serão revelados pra você. Se eu morrer eles vão junto comigo, você jamais saberá. Segredos secretos, imundos, nojentos. Diante de uma visão boa menina você se surpreenderia se soubesse deles. Nem um pouco santa, nem um pouco responsável muito menos perfeita. Segredos que destruiriam, matariam, levariam sonhos embora. Segredos em que me afundei, mergulhei, submergi. E, são esses segredos que te levarão de mim.
Ana Eliza
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Cansada (...)
Cansada de fazer planos e planos e na hora ver eles indo por água abaixo. Cansada de sonhar tão alto e das grandes quedas que acabo levando. Tenho achado viver tão cansativo que chega a ser algo estilo 'tô levando'. E essa minha sede de amor, paixão, atenção acaba não sendo saciada. E mais uma vez estou eu, construindo fantasias de que você virá e me levará dessa vida tão cansativa.
Ana Eliza.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010


PROCURANDO DEUS
Passei tanto tempo te procurando...
Não sabia onde estavas...
Olhava para o infinito.
Não te via.
E pensava comigo: será que Tu existes?
Não me contentava na busca e prosseguia.
Tentava te encontrar nas religiões e nos templos.
Tu também não estavas.
Te busquei através de sacerdotes e pastores.
Também não te encontrei.
Senti-me só, vazio, desesperado e descri.
E na descrença te ofendi,
E na ofensa tropecei,
E no tropeço cai,
E na queda senti-me fraco.
Fraco, procurei socorro.
No socorro encontrei amigos,
Nos amigos encontrei carinho.
No carinho vi nascer o amor,
Com amor vi um mundo novo,
E no mundo novo resolvi viver.
O que recebi, resolvi doar.
Dando alguma coisa muito recebi.
E recebendo, senti-me feliz
E ao ser feliz encontrei a paz.
E tendo paz foi que enxerguei.
Que dentro de mim é que tu estavas.
E foi em mim que te encontrei.
domingo, 5 de setembro de 2010

Tudo isso dói. Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois. Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: ‘tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?’ É o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.
Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Relicário - Nando Reis e Cássia Eller ♪
É uma índia com colar
A tarde linda que não quer se pôr
Dançam as ilhas sobre o mar
Sua cartilha tem o A de que cor?
O que está acontecendo?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou
O que está acontecendo?
Eu estava em paz quando você chegou
E são dois cílios em pleno ar
Atrás do filho vem o pai e o avô
Como um gatilho sem disparar
Você invade mais um lugar
Onde eu não vou
O que você está fazendo?
Milhões de vasos sem nenhuma flor
O que você está fazendo?
Um relicário imenso deste amor
Corre a lua porque longe vai?
Sobe o dia tão vertical
O horizonte anuncia com o seu vitral
Que eu trocaria a eternidade por esta noite
Porque está amanhecendo?
Peço o contrario, ver o sol se por
Porque está amanhecendo?
Se não vou beijar seus lábios quando você se for
Quem nesse mundo faz o que há durar
Pura semente dura: o futuro amor
Eu sou a chuva pra você secar
Pelo zunido das suas asas você me falou
O que você está dizendo?
Milhões de frases sem nenhuma cor,
O que você está dizendo?
Um relicário imenso deste amor
O que você está dizendo? O que você está fazendo? Por que que está fazendo assim? (...) está fazendo assim? ♪