quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


Ando tão só, Dudu . Ando tão triste que às vezes me jogo na cama, meto a cara fundo no travesseiro e tento chorar . Claro que não consigo . Solto uns arquejos, roncos, soluços, barulhos de bicho, uns grunhidos de porco ferido de faca no coração . Sempre lembro de você nessas horas .

Caio Fernando Abreu

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